O navio mercante Forte de São Felipe, de bandeira brasileira, segue encalhado, no litoral de São Luís, com 22 mil toneladas de bauxita, um mineral utilizado na obtenção de alumínio.
O navio está encalhado desde a manhã de sábado (17), no canal de propriedade privada que dá acesso ao porto da empresa Alumar, que utiliza a bauxita em suas operações.
Pescadores na região estão preocupados com possíveis vazamentos do mineral, o que afetaria diretamente a obtenção de alimentos, porém a Capitania dos Portos diz que, até o momento, não há risco de vazamentos da carga ou danos estruturais no navio.
Além disso, devido a situação da embarcação, foi divulgado um ‘Aviso aos Navegantes’ que informa a posição do navio no mar para evitar riscos na área. Dos tripulantes que estavam na embarcação, todos foram resgatados e passam bem.
A embarcação tem cerca de 229 metros de comprimento e saiu Porto de Juruti, no Pará, e tinha como destino o porto da Alumar. Rebocadores já foram usados para o desencalhe, porém, não houve sucesso na operação devido a baixa maré.
O motivo do encalhe ainda não foi informado. Há a suspeita de que o comandante do navio tenha navegado fora da área central do canal, onde as águas são mais profundas, e ido em direção às margens. Por isso, o navio acabou preso em um banco de areia.
No entanto, a Capitania dos Portos diz que um Inquérito Administrativo irá apurar as causas do encalhe e que apenas a conclusão desse inquérito poderá determinar as causas.
Em nota, a Alumar afirmou que, embora o navio não seja controlado ou operado pela empresa, disponibilizou equipes para auxiliar as autoridades competentes no desencalhe da embarcação.