sábado 21 de dezembro de 2024
Deputado Eduardo Salles (PP) Foto: Divulgação
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segunda-feira 23 de setembro de 2024 às 09:48h

“Não cumpriu uma vírgula do contrato”, diz Eduardo Salles sobre ViaBahia

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Depois que o ministro Rui Costa anunciou no último sábado (21) que a concessionária ViaBahia vai deixar a administração das rodovias BR 116 e 324, o deputado estadual Eduardo Salles (PP), presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), e um dos parlamentares que acompanha de perto a situação das rodovias baianas, se manifestou sobre o assunto.

Segundo Salles, após “anos de batalhas”, essa é uma primeira sinalização de que o contrato com a concessionária será, de fato, revogado. O parlamentar chamou o modelo de gestão da empresa ViaBahia de “criminoso” e “absurdo”.

“Sem dúvida, depois de anos de batalha, de luta, a gente tem uma primeira sinalização de que o TCU vai sim revogar esse contrato absurdo, criminoso, que tem anos dos baianos sofrendo e a gente pagando um preço muito alto, com mortes ao longo desses anos, em função da falta de cumprimento de um contrato, um contrato que foi assinado por essa ViaBahia, por essa empresa e ela não cumpriu uma vírgula sequer desse contrato ao longo de todos esses anos e a gente vem gritando, esperneando e exatamente isso que a gente vem pregando, que independente de qualquer discussão financeira, que o Ministério dos Transportes retomasse a administração dessas vias e aí fizesse essas obras de duplicações, anéis viários, viadutos”, disse ao A Tarde.

Para o deputado, o TCU deveria, como medida inicial, suspender a cobrança dos pedágios nas rodovias.

“Eu acho que agora o Ministério teria que imediatamente suspender a cobrança desses pedágios, e liberar as guaritas lá do pedágio para que os baianos não paguem por um serviço que eles não têm a prestação desse serviço. Então, tem que o Ministério colocar os recursos necessários e aí a gente pedir aos baianos, aos deputados federais, senadores baianos que coloquem recursos e pleiteiem com o governo federal recursos do PAC para que a gente possa fazer essas duplicações, essas obras importantes para que a gente possa ter essas vias em condições de serem leiloadas”, afirmou Salles.

“Elas, do jeito que estão, o preço do pedágio vai lá para cima porque elas não têm condições de serem leiloadas nesse momento. As obras feitas e depois o leilão feito para ser um leilão justo, com preço de pedágio justo para os baianos”,

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