O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (4) que a guerra contra o Hamas não acabará até que todos os objetivos sejam alcançados.
Sobre um possível acordo para a libertação de reféns, Netanyahu afirmou que “não aceitaremos qualquer acordo a qualquer preço”.
Disse ainda que as informações relatadas na imprensa sobre o acordo para libertar um grande número de terroristas não são verdadeiros.
“Quero ser claro sobre a nossa política: o objetivo principal é, antes de mais, a eliminação do Hamas”, afirmou.
O primeiro-ministro citou três condições para alcançar essa meta: a destruição dos batalhões restantes do Hamas (17 de 24 foram derrotados); operações de limpeza que, segundo afirmou, as Forças de Defesa de Israel estão fazendo por meio de ataques na parte norte e central de Gaza; e a eliminação da rede de túneis do Hamas, “que exige mais tempo”.
As declarações foram feitas no início da reunião semanal do governo em Tel Aviv.
Ele afirmou que a guerra não acabará até que os objetivos sejam alcançados: “A eliminação do Hamas, trazendo de volta todos os nossos reféns e garantindo que Gaza nunca mais representará uma ameaça para Israel”.
Acordo para a libertação de reféns
Segundo informações do The Wall Street Journal publicadas na semana passada, o chefe do Mossad, David Barnea, delineou um acordo que prevê uma pausa nas hostilidades por seis semanas e a libertação de 150 terroristas condenados em troca de cada mulher militar das FDI.
O acordo começaria com um cessar-fogo, onde Israel pausaria todas as atividades militares, incluindo a vigilância por drones, permitindo ao Hamas preparar a libertação dos reféns.