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segunda-feira 2 de maio de 2022 às 14:44h

Mulher mais velha do Brasil morre aos 123 anos de idade; ela nasceu em 1898

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Deolinda Soares Rodrigues teve 10 filhos, sendo uma mulher de criação, e tinha cerca de 30 netos, aproximadamente 90 bisnetos e 27 tataranetos. Ela nasceu no dia 24 de junho de 1898.

Morreu neste domingo (1º), em Presidente Prudente (SP), aquela que pode ser considerada a pessoa mais velha do mundo, Deolinda Sores Rodrigues, aos 123 anos de idade, segundo consta em sua Certidão de Nascimento. O documento indica que ela nasceu em 24 de junho de 1898, em Belo Horizonte (MG).

“Mãeinha”, como era chamada pelos familiares, viveu boa parte de sua história em Presidente Prudente e celebrou a vida com as filhas, netos, bisnetos e taratanetos.

No mês passado, ela apresentou problemas na vesícula e, de acordo com a família, durante o período de mais de 10 dias de internação hospitalar, teve pneumonia e depois uma infecção generalizada, que a levaram ao óbito.

Ela foi sepultada na tarde desta segunda-feira (2), no Cemitério Municipal São João Batista, em Presidente Prudente.

Aos 119 anos, moradora de Presidente Prudente pode ser a pessoa mais velha do mundo | Presidente Prudente e Região | G1

O g1 noticiou o aniversário de 120 anos de Deolinda. Na época, uma das netas afirmou que a idosa teve 10 filhos, sendo uma mulher de criação, e tinha cerca de 30 netos, aproximadamente 90 bisnetos e 27 tataranetos.

A família cresceu nesses três anos. A última tataraneta que nasceu é a Maria Alice, de apenas um mês de vida, filha de Fabiane da Silva Santos, de 33 anos. “Minha bisavó era uma mulher muito boa, muito alegre. Infelizmente, ela não conheceu a tataraneta”, falou ao g1.

“Ela gostava de ter uma família grande”, afirmou uma das filhas de Deolinda, Joana Aparecida Rodrigues, de 62 anos.

A neta Eliana Regina dos Santos, de 46 anos, contou que a avó passou bem o período da pandemia do novo coronavírus, em isolamento com duas bisnetas. “Não pegou Covid-19 nem gripe”, comentou.

Conforme a família, Deolinda continuava lúcida, conversando bem com todos. “Ela era muito alegre, uma mãe para todos”, disse Eliana.

Há cerca de 20 dias, a idosa passou mal e foi internada. “Ela nunca tinha sido internada. Parecia que ia viver bastante tempo ainda. Ela estava bem antes até que passou mal”, falou a neta Terezinha dos Santos, de 53 anos, ao g1.

Deolinda precisou de atendimento médico há cerca de 20 dias, inicialmente, com problemas na vesícula. Ela foi internada no Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente, no dia 20 de abril.

O HR informou que a paciente foi “prontamente atendida pela equipe médica e multiprofissional”. “Porém, devido à gravidade de seu quadro clínico, evoluiu a óbito na tarde deste domingo (1º)”, salientou a unidade de saúde.

De acordo com a família, durante o período de internação, ela desenvolveu pneumonia e depois uma infecção generalizada.

“Deus que sabe o momento e a hora de cada um na Terra. Vou sentir muitas saudades dela”, falou a bisneta Ednéia dos Santos Vieira, de 36 anos.

A família diz que um dos segredos para uma vida longa foi a alimentação. “Ela gostava de tudo que era caipira. Gostava muito de frango caipira com batata, dessas receitas mais antigas, a cozinha mineira”, contou o aposentado Ronaldo Rodrigues, genro de Deolinda.

Apesar de gostar da culinária caipira, de farofa e de panceta, ela também tomava bastante refrigerante, como lembrou Terezinha. “Meu pai fez um almoço para ela tem uns dois meses. Ela se alimentava muito bem”, disse.

A neta ainda destacou que a avó gostava de conversar e falava sobre o passado e o presente, e ainda reconhecia as pessoas.

“A mente da minha avó era incrível. Eu gostava de fazer perguntas sobre a vida dela, e ela respondia. Ela era boa de papo e transmitia muita paz. Nos pegou de surpresa essa internação. Vou sentir muito a falta dela porque ela era muito especial, mas sei que foi para o bem da minha avó”, frisou Terezinha.

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