Já está sendo veiculada em emissoras de rádio de Salvador e dos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto campanha de alerta sobre ilegalidade de práticas de assédio eleitoral no trabalho.
O material foi produzido e teve a veiculação custeada com recursos decorrentes de atuação por incitação ao assédio eleitoral promovida por uma ruralista em redes sociais. No spot de rádio, o Ministério Público do Trabalho (MPT) esclarece que pressionar empregados a votar ou deixar de votar em determinado candidato é uma prática ilegal que pode resultar em atuação judicial.
O spot será veiculado até a próxima sexta-feira, com 230 inserções. Os custos de produção e veiculação foram pagos pela ruralista Roseli Lins, que assinou termo de ajuste de conduta se comprometendo a não promover nenhum tipo de ato de assédio eleitoral, além de ter postado vídeo em suas redes se retratando. Dias antes, ela havia se notabilizado por ter publicado mensagem em redes sociais conclamando empresários do setor do agronegócio a identificar e “demitir sem dó” os trabalhadores que fossem votar em Luís Inácio Lula da Silva para presidente e ACM Neto para o governo do estado da Bahia.
“Assediar trabalhadores para votar ou deixar de votar em determinado candidato ou candidata é uma prática ilegal. Nenhum empregador ou empregadora tem o direito de interferir no voto de ninguém. Se você se sentir coagido a votar ou deixar de votar em razão do seu trabalho denuncie ao MPT. Quem comete essa ilegalidade responde juridicamente. O voto é livre!”, explica o MPT na mensagem. O uso da peça por outras emissoras ou mesmo em redes sociais é livre, desde que mantida a sua integralidade.