O Ministério Público Federal quer que a CPI das Fake News compartilhe o que já apurou sobre anúncios feitos por empresas públicas em sites acusados de espalhar fake news.
Ao presidente do colegiado, senador Angelo Coronel (PSD), o procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira informou que o MPF está investigando se dirigentes dessas empresas cometeram irregularidades. Ele pediu que o colegiado encaminhe o que levantou sobre o assunto.
Em maio, o jornal O Globo mostrou que canais do YouTube de investigados pelo inquérito das fake news por ataques ao STF, defesa do fechamento do Congresso e intervenção militar no Brasil foram financiados com verbas publicitárias de empresas estatais.
Já no âmbito de investigação de crime eleitoral, a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu acesso a documentos levantados pela CPI sobre as eleições 2018.
A PGE explica, conforme a coluna de Lauro Jardim, que quer ter acesso para apurar se as informações podem auxiliar nas investigações sobre o suposto disparo em massa de mensagens com fake news pela campanha de Jair Bolsonaro.
Parte desses documentos foi entregue pelos deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-aliados do presidente.