A força-tarefa da operação Lava Jato no Paraná “deixou de existir” na segunda-feira (1º). O anúncio foi feito pelo MPF (Ministério Público Federal) na manhã desta quarta-feira (3). A força-tarefa foi incorporada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPF.
A PGR (Procuradoria Geral da República) nomeou 4 procuradores da força-tarefa da Lava Jato paranaense no Gaeco. Outros 10 membros seguem designados para atuação em casos específicos ou de forma eventual até 1º de outubro de 2021. Eles trabalharão sem dedicação exclusiva aos processos.
O anúncio ocorre na mesma semana em que o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu o sigilo das conversas entre procuradores da operação Lava Jato e o ex-juiz federal Sergio Moro obtidas na na operação Spoofing.
Alessandro José de Oliveira, coordenador da força-tarefa, vai assumir o núcleo da Lava Jato no Gaeco. Ele disse que a operação trouxe “avanços” no combate à corrupção no Brasil.
“O legado da força-tarefa da Lava Jato é inegável e louvável considerando os avanços que tivemos em discutir temas tão importantes e caros à sociedade brasileira”, afirmou, em nota.
A equipe da operação Lava Jato no Paraná chegou a ganhar o apelido de “República de Curitiba” pelo papel que exerceu no Brasil a partir de 2014, ano em que o grupo foi constituído.