De acordo com a coluna Radar, na Veja, o Ministério Público junto ao TCU pediu a indisponibilidade de bens do pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos) por suspeita de sonegação de impostos referente aos pagamentos que recebeu da consultoria americana Alvarez & Marsal.
O pedido é assinado pelo subprocurador-geral Lucas Furtado e dirigido ao ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União.
No ofício, Furtado defende que há “inconsistência dos documentos comprobatórios” apresentados por Moro a respeito de seus salários recebidos da consultoria, uma vez que o ex-juiz não mostrou os dois contratos firmados na íntegra.
Na última semana, Moro fez uma live divulgando que havia recebido o equivalente a 3,5 milhões de reais da Alvarez & Marsal e, três dias depois, Furtado solicitou o arquivamento de investigação que havia sido aberta contra Moro para apurar os valores recebidos da consultoria.
O subprocurador também lista outros fatores que devem ser averiguados e que ensejam o pedido de indisponibilidade de bens, entre eles: existência de visto americano para trabalho, declaração de saída definitiva do Brasil e suposta “pejotização” de Moro a fim de reduzir a tributação incidente sobre o trabalho assalariado.