A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou na tarde desta quarta-feira (21) que foi informada formalmente do falecimento de um voluntário brasileiro da vacina AstraZeneca/Oxford no último dia 19 de outubro. Segundo o órgão, uma investigação é realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança para analisar o caso.
A agência não informou a causa da morte do voluntário ou se ela tem ligação direta com a vacina, mas disse que as agências reguladoras envolvidas sugeriram o prosseguimento do estudo.
Segundo nota da Anvisa, os dados sobre voluntários são mantidos em sigilo por regulamentos nacionais e internacionais conforme compromisso de confidencialidade. “A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância”, disse segundo a Jovem Pan. Apesar do brasileiro participar do estudo, não há informações até o momento sobre se ele recebeu o placebo da vacina ou a dose que é desenvolvida pela universidade europeia.
Inicialmente, os testes da vacina de Oxford no Brasil teriam a participação de cinco mil pessoas, mas no mês de setembro a Anvisa autorizou que esse número fosse ampliado para 10 mil. No Brasil, o teste é realizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.