O dólar voltava a se fortalecer nesta sexta-feira (22) com a libra se enfraquecendo pelo segundo pregão seguido ainda sob efeito da sinalização do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) de que está mais convencido sobre o processo de desinflação na economia britânica. Ante o iene, o dólar devolveu parte dos ganhos da véspera. O peso colombiano se valorizou mesmo após o Banco Central da Colômbia anunciar corte de 50 pontos-base nos juros básicos. A decisão foi tomada com placar dividido no qual os dissidentes defenderam uma flexibilização ainda mais agressiva.
No fim da tarde em Nova York, o dólar cedia a 151,45 ienes, o euro recuava a US$ 1,0808 e a libra tinha baixa a US$ 1,2595. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrava alta de 0,44%, a 104,46 pontos.
O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, afirmou nesta sexta-feira, 22, que a instituição planeja reduzir a compra de títulos públicos do país (JGBs) a depender de como o mercado reagir à decisão de política monetária da última terça-feira. A Capital Economics não espera mais aumentos de juros pelo BoJ, já que o impulso recente no consumo perdeu força em ritmo suficiente para evitar a necessidade de mais aperto monetário.
O peso colombiano se fortaleceu ante o dólar, já que não prevaleceu a postura de dirigentes dissidentes que votaram por redução ainda mais agressiva. O BC reduziu a taxa de juros em 0,50 ponto porcentual. Às 16h50 (de Brasília), o dólar era cotado em queda, a 3.892,10 pesos colombianos, ante 3.891,50 pesos colombianos logo após o anúncio da decisão.
O rublo mostrava leve alta nesta tarde. Homens armados e em uniformes militares invadiram uma casa de show próxima a Moscou na noite desta sexta-feira (horário local), e atiraram contra a multidão, informaram as agências de notícias Tass e RIA Novost. A principal agência de segurança da Rússia afirmou que pelo menos 40 pessoas morreram no ataque, que era investigado como sendo provocado por terroristas.