O Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, recebeu nesta última quinta-feira (4), o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT). Na ocasião, os dois trataram dos estudos de planejamento da transmissão de energia elétrica e de hidrogênio no Nordeste do país.
O secretário do MME destacou que, a pedido do ministro Alexandre Silveira, o ministério tem trabalhado em conjunto com Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para realizar os estudos de viabilidade de novos projetos de transmissão no Nordeste, que inclui também a questão da produção do hidrogênio na região. “É um estudo inédito e existem desafios, sendo um deles a definição da metodologia para a definição das obras necessárias e seus cronogramas”, pontuou o Barral.
Para Fonteles, os investimentos em hidrogênio são importantes não apenas para o Piauí, mas para todo o Nordeste e são parte da estratégia para atrair a indústria verde para a região. “Precisamos juntar forças para agilizar os estudos e colocar os projetos de hidrogênio em prática”, afirmou. O Governo do Piauí tem promovido o estado como destino de investimentos de empresas para produzir o hidrogênio de baixa emissão de carbono.
No ano passado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou de evento de assinatura de memorando de entendimento entre o Consórcio Nordeste e o Banco Mundial. Os termos do memorando apontam colaboração entre as duas entidades por meio do desenvolvimento de mecanismos financeiros para viabilizar projetos relacionados à expansão de energia renovável com o uso de hidrogênio de baixo teor de carbono.
Na época, o ministro destacou que essa parceria fortalece as políticas públicas já desenvolvidas pelo Governo Federal. “O Ministério de Minas e Energia já vem desenvolvendo políticas para o desenvolvimento do hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil. Esse acordo é mais uma oportunidade para que tenhamos uma maior segurança energética no Brasil, para novos empregos e para a descarbonização da indústria e dos transportes”, disse na época.
O acordo celebrado também busca construir novas cadeias de valor nos estados, transformando o Nordeste no polo da economia verde. Todo esse esforço reflete a estratégia do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) que pretende viabilizar a consolidação do Brasil como país de grande competitividade no contexto global e capaz de estabelecer grandes polos de produção e demanda.