Representantes do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) participaram, nesta última quarta-feira (22), do Workshop “Avanço da eficiência energética no setor de iluminação”, promovido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), na sede do Cepel, no Rio de Janeiro (RJ). Neste segundo dia de evento, foram discutidas ações do Governo Federal em relação à eficiência energética em iluminação pública.
Na ocasião, foram mostrados os resultados dos mais de 1.500 municípios que participaram do Procel Reluz, Programa que trata de eficiência energética em iluminação pública. Em 20 anos, já foram substituídas mais de 2,8 milhões de pontos de iluminação pública, gerando mais segurança, economia e qualidade de vida para toda a população. Os participantes pontuaram os desafios e avanços observados durante a implementação dos projetos do Reluz.
Ao final do evento houve um diálogo sobre questões da Norma ABNT 5101/2024 que impactam diretamente nos projetos de iluminação pública sendo executados no país. O principal ponto do debate entre as instituições participantes foi a delimitação da temperatura de cor imposta pela nova norma, que entrou em vigor no dia 25 de março deste ano. “No Brasil, ainda não há luminárias sendo produzidas que atendem a todas as exigências da norma, o que já está impactando a implementação do Procel Reluz”, destacou o diretor do Departamento de Informação, Estudos e Eficiência Energética do MME, Gustavo Masili. A menor eficiência energética das luminárias propostas pela nova norma também foi uma preocupação dos participantes, pois pode carretar custos adicionais à sociedade.
Primeiro dia
No primeiro dia de evento, representantes do MME apresentaram resultados de estudos da Universidade Federal do ABC (UFABC) e do Programa Colaborativo de Etiquetagem e Padrões de Equipamentos (Clasp, sigla em inglês), que serão utilizados para a elaboração da Análise Impacto Regulatório (AIR) para iluminação interna. Também foram discutidas alternativas regulatórias propostas pelo Inmetro para classificação de eficiência energética.