MME apresenta o processo seletivo para composição da Sociedade Civil no plenário do Fórum Nacional de Transição Energética

Comitê Executivo do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), realizou, na última quinta-feira (30), o webinar para fornecer mais informações e esclarecimentos sobre o processo seletivo para composição da Sociedade Civil no plenário do Fonte. As instituições interessadas têm até o dia 16 de fevereiro para se inscreverem.

“A seleção marca um passo fundamental para integrar as diversas vozes da sociedade civil no debate e na formulação de políticas essenciais à transição energética do país”, afirma o ministro Alexandre Silveira.

O Fonte é um mecanismo permanente e de caráter consultivo da Política Nacional de Transição Energética (PNTE). O grupo tem a missão de ampliar e democratizar as discussões acerca da transição energética no Brasil por envolver representantes de diferentes grupos.

O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, destacou o ineditismo da estrutura que está sendo composta. “Está sendo um grande aprendizado, mas é um processo fundamental e essencial para construção de um projeto de transição energética que seja efetivamente justo, inclusivo, democrático, participativo e transparente para o Brasil”, destacou Barral, que também é coordenador do Comitê Executivo do Fonte.

Durante o evento, também foram apresentados a estrutura do Fonte e como serão os trabalhos será o processo de eleição de instituições da Sociedade Civil para o plenário. Os participantes também puderam enviar dúvidas sobre o processo seletivo que foram respondidas durante o evento.

Representação

As inscrições estão abertas para selecionar representantes da sociedade civil que comporão o plenário do Fórum. A composição do Plenário do Fonte foi estruturada para envolver igualmente os representantes de três segmentos essenciais e será composto por 87 membros, distribuídos entre governo, sociedade civil e setor produtivo.

Este tripé estrutural assegura a paridade de representatividade e o diálogo entre os diferentes setores. A composição do Plenário deverá atender a critérios de representatividade regional, racial, étnica e de gênero, minimizando as desigualdades regionais entre as cinco regiões brasileiras nas indicações dos subsegmentos da sociedade civil.