Depois de divulgar diferentes teasers, a Mitsubishi enfim revelou conforme a revista Vrum, a nova geração da caminhonete L200. O modelo chega à Tailândia e, em seguida, a outros mercados da Ásia: o desembarque em mais continentes deve ocorrer em 2024. Ainda não há previsão de lançamento ao Brasil, que tem mostrado apetite por picapes. O design ficou polêmico, com dianteira alta e elementos retangulares na grade e nos faróis.
Totalmente reprojetada, a L200 é nova até no chassi: vale lembrar que essa base será utilizada também na futura geração da Frontier, já que as duas marcas integram a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. O motor, porém, ainda é o 2.4 turbodiesel, que na Ásia desenvolve diferentes níveis de potência, dependendo da versão. Os números vão de 149cv até 204cv. Versões híbridas estão confirmadas para os próximos anos.
Na Tailândia, existem versões com tração traseira ou 4×4, com reduzida e bloqueio do diferencial central. Já o câmbio pode ser automático ou manual, ambos de seis marchas. A suspensão também exibe novidades: tanto na dianteira quanto na traseira, a caminhonete, agora, utiliza sistemas do tipo Duplo A.
Como costuma acontecer em mudanças de gerações, a Mitsubishi L200 ficou maior. Todas as medidas externas cresceram: a picape tem 5,36 metros de comprimento, 3,13m de distância entre-eixos, 1,93m de largura e 1,81m de altura. Capacidade de carga e volume da caçamba não foram revelados: o fabricante afirma apenas que o compartimento de carga cresceu e ficou 4,5cm mais baixo, para facilitar o acesso.
Equipamentos da nova Mitsubishi L200
No interior, a Mitsubishi L200 também está completamente renovada. Além do painel redesenhado, com um central multimídia atualizada (cuja tela não teve o tamanho revelado), os destaques são alguns equipamentos inéditos. Entre eles, há alertas de ponto cego e de mudança de faixa, controlador adaptativo da velocidade de cruzeiro e sistema de frenagem automática.
Caminhonete virá para o Brasil?
Por enquanto, ainda não há informações sobre a chegada da nova Mitsubishi L200 ao Brasil. A produção local ainda deve demorar alguns anos, mas é possível que o Grupo HPE, representante da marca japonesa no Brasil, traga a picape via importação, nas versões top de linha, e siga oferecendo a atual geração como opção de entrada. Essa estratégia, inclusive, já foi adotada em antigas gerações do modelo.