Os ministros palacianos — ou seja, os generais no entorno de Jair Bolsonaro — trabalham com afinco neste momento para tentar segurar Sérgio Moro no governo, conforme publicou Lauro Jardim em sua coluna.
De acordo com a publicação, o centro da questão é: se Bolsonaro quiser enfiar goela abaixo um nome para a direção da PF que não seja o da escolha de Moro fica difícil que o fogo apague.
Pela tradição, o diretor da PF que sai indica uma série de nomes (em geral seus assessores mais próximos, superintendentes regionais ou adidos no exterior) ao ministro da Justiça. Este leva o seu escolhido ao presidente da República, que chancela a indicação. A ideia de subverter esse jogo e a nomeação vir diretamente de Bolsonaro é uma humilhação (mais uma) que Moro não parece disposto a aceitar.