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sábado 21 de setembro de 2019 às 13:09h

Ministro reclama de repasse do governo: ‘Bem menos do que imaginava’

DESTAQUE, POLÍTICA


O ministro Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) reclamou do recurso liberado pelo governo para a pasta. Na tarde desta última sexta-feira (20), o Ministério da Economia liberou R$ 8,3 bilhões para gastos dos ministérios neste ano. O anúncio foi feito durante a divulgação do 4º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.

Do valor, R$ 80 milhões foram destinados para o Ministério de Ciência e Tecnologia. Após ser informado, o ministro se mostrou decepcionado e sinalizou que alguns programas subordinados à pasta deverão ser “cortados”.

“É menos do que eu imaginava, bem menos do que eu imaginava. Mas vamos ver o que vamos poder fazer com isso e quais programas vão ter que ser cortados dentro desse contexto. Vou conversar com o governo, com a Economia, e ver o que eles acham que é menos importante para o país”, disse, sem citar as prioridades do Ministério.

“É basicamente quando você tem uma corrida, um carro de Fórmula 1, você quer aumentar a velocidade do carro e corta o motor”, completou.

As declarações foram dadas após uma reunião de equipes de ciência, tecnologia e inovação do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para debater acordos, investimentos na área e apresentar 1 plano de trabalho de cooperação científico-tecnológica, em Paulínia, São Paulo.

Antes de saber da liberação, Pontes havia informado que pediu à Casa Civil o desbloqueio de até R$ 1 bilhão até o fim deste ano.

Fundo da Petrobras

Sobre os R$ 1,6 bilhão do Fundo da Petrobras que serão destinados para a Educação, incluindo R$ 250 milhões para o MCTIC, Pontes disse que “imagina” que o recurso seja “utilizado para projetos estruturantes do ministério”, como o Sirius, maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil, que fica em Campinas (SP) e tem previsão de término para 2020.

“Espero que isso venha, conforme foi feito o acordo no Congresso no PLN 4/2019, que venha como outro PL com uma verba extra, né, 1 crédito limite extra para o CNPq, para que seja cumprido o acordo com o Congresso”, disse.

“Pode ser 1 fôlego para que a gente possa superar isso e fazer um maior retorno para economia. Lembrando que a gente pode ajudar em todas as áreas, desde que a gente tenha combustível”, completou.

No começo do mês, o CNPq precisava de R$ 330 milhões para o pagamento das bolsas até o fim deste ano. Em 5 de setembro, o Ministério da Ciência e Tecnologia conseguiu remanejar R$ 82 milhões de verba da pasta para o conselho.

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