Dois novos diretores da Agência Nacional de Mineração (ANM) foram empossados, nesta última terça-feira (24), em cerimônia realizada na sede do Ministério de Minas e Energia (MME), que contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Tomaram posse o engenheiro de minas Roger Romão Cabral e o geólogo Tasso Mendonça Júnior.
Também estiveram presentes à cerimônia o diretor-geral da ANM, Victor Bicca, o deputado federal e líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, o embaixador da Espanha, Fernando Garcia Casas, o representante da União Européia no Brasil, Josep Borrell, além de parlamentares membros da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, secretários do MME e representantes de órgãos e entidades ligadas ao setor de geologia e mineração.
Sachsida garantiu que irá fortalecer a área de mineração e que a ANM deve implementar uma mineração cada vez mais segura, dinâmica e sustentável. “O Brasil deve trilhar caminhos sustentáveis, de amigos da conservação ambiental, da mesma maneira que Austrália, Canadá e Estados Unidos. Juntos com a ANM faremos um grande trabalho”, disse.
Ao ser empossado para o mandato de quatro anos, o diretor Romão Cabral destacou três desafios a serem enfrentados: o fortalecimento do corpo funcional da ANM, com ênfase para o reconhecimento à mão de obra do órgão; a modernização da agência, com procedimentos modernos e legislações que se adequam às novas tecnologias com vistas ao atendimento célere e eficiente às demandas do mercado; e a necessidade premente de mudar a imagem da mineração no Brasil.
Reconduzido diretor, Mendonça Júnior falou sobre a importância dos avanços institucionais já conquistados pelo setor da mineração no País. O diretor destacou a automatização e digitalização dos requerimentos de pesquisa mineral da ANM, que trouxeram desburocratização, planejamento e organização.
Mendonça Júnior também citou a disponibilização de mais de 10 mil novas áreas para pesquisa e lavra através de oferta pública, bem como a celeridade dos processos que visam iniciar as operações de exploração e de produção mineral. “Todas essas ações constituem-se em um marco que atende aos anseios da sociedade, de investidores nacionais e internacionais, sem comprometer, ao mesmo tempo, o meio ambiente e a segurança jurídica”, disse.