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O novo ministro do Desenvolvimento Regional deve ser um “gestor”, de acordo com Jonas Paulo, integrante do governo de transição do ministério. O baiano, ouvido por Mauricio Leiro, do portal Bahia Notícias, acredita que o nome pode ser um quadro político, porém, precisa estar alinhado com o governo central, liderado pelo presidente eleito Lula.
“É ter um gestor e um governo central com prioridades e compromisso com a Amazônia, os temas mais sensíveis do Brasil. Precisa alguém com visão e capacidade de gestão (…) A ação profissional é para profissionais. Agora, você tem que respeitar regras, parâmetros, para realizar as obras”, disse.
Integrante da transição, Jonas já foi presidente do PT Bahia e coordenador-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do estado da Bahia e tem atuado na preparação da próxima gestão. “Vamos apresentar um desenho para os próximos ministérios e as medidas para serem adotadas nos primeiros 100 dias. Além do que deve ser alterado, corrigido nas políticas regionais”, indicou.
Entre os 31 grupos temáticos está o de Desenvolvimento Regional que é formado por Camilo Santana, Esther Bemerguy, Helder Barbalho, Jonas Paulo, Otto Alencar, Randolfe Rodrigues, Raimunda Monteiro e Tania Barcelar.
O ministério tem alguns nomes sendo cotados para assumir. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias com integrantes da transição de governo, um nordestino deve ser o novo ministro, com a possibilidade de ser baiano ou cearense.
Outras mudanças devem acontecer são em autarquias ligadas ao ministério. Entre as mudanças estão as gestões da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Apesar de alterações, os nomes indicados também devem permanecer com o Nordeste, incluindo a Bahia.
