Márcio França tomou posse na segunda-feira (2) como chefe do Ministério dos Portos e Aeroportos. Na cerimônia, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e do último ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, Marcelo Sampaio, França enalteceu o serviço público e os servidores de carreira da pasta, analisou o cenário portuário brasileiro e defendeu uma homenagem ao Rei do Futebol.
O novo ministro quer que o Porto de Santos, responsável pela maior parte das cargas internacionais que chegam ao país, se chame Porto de Santos Pelé. França também fez uma análise do setor.
“Mais de 90% do nosso comércio exterior chega por ali (portos brasileiros)”, afirmou. “Os portos da região Nordeste, agora estimulados pelas ferrovias do arco Norte, vivem uma grande expansão e ganham cada vez mais importância”, completou.
O ex-governador e ex-prefeito de São Vicente disse ainda que sua experiência como chefe do Executivo municipal o levaria ao Ministério das Cidades, mas que se impressionou com a relevância dos Portos e Aeroportos.
“Depois de ver esses números tão grandes, eu vi que como o Brasil tem mais de 5.500 cidades, tem tantos portos e aeroportos, que talvez os portos e aeroportos sejam pequenas cidades. Cidades de grandes movimentos”.
Articulador da filiação de Geraldo Alckmin no PSB, Márcio França abriu mão do desejo inicial durante as negociações no Gabinete de Transição. O Ministério das Cidades ficou com o MDB e será assumido por Jader Filho, caçula do senador Jader Barbalho e irmão do governador do Pará, Helder Barbalho.