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Anderson Torres nega ter tratado com o presidente Jair Bolsonaro sobre operação da PF contra ex-ministro da Educação — Foto: Reproducao/Youtube
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domingo 23 de outubro de 2022 às 18:18h

Ministro da Justiça negocia rendição do ex-deputado Roberto Jefferson

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal prenda o ex-deputado Roberto Jefferson após a veiculação de novos vídeos com ataques ao processo eleitoral e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele reagiu com tiros e granadas à ação dos agentes, deixando dois policiais feridos, e, no momento, segue em casa, resistindo à ordem de que retorne ao regime fechado — atualmente, ele cumpre prisão domiciliar. No meio da tarde, o ministro da Justiça, Anderson Torres, chegou ao local e, segundo informações da Polícia Militar, que participa do cerco, Torres está negociando a rendição.

De acordo com a Polícia Federal, a equipe foi reforçada, e os policiais permanecem no local com o objetivo de cumprir a determinação judicial. Grupos da divisão antissequestro com negociadores, esquadrão antibombas e policiais com grupamento de operações com cães também estão no local, assim como agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Na decisão em que manda Jefferson de volta à prisão, Moraes também determina busca e apreensão em documentos, celulares, tablets e quaisquer outros dispositivos eletrônicos na residência do ex-deputado. O ministro o proíbe ainda de conceder entrevistas e receber visitas no presídio, inclusive de familiares, a não ser com autorização judicial.

O jornal O Globo diz que o setor de inteligência da PF detectou informações de que Jefferson iria esperar até terça-feira (25), prazo limite para prisões em flagrante, para tentar tumultuar o processo eleitoral.

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