O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, viaja neste próximo sábado (30) segundo a revista Veja para os Estados Unidos e só volta no dia 4 de fevereiro. Ele vai para Luisiana visitar o Centro de Treinamento de Preparação Conjunta, em Fort Polk, onde ocorrerá o ‘Vip Day’ da Operação Culminating.
Trata-se de um exercício militar que vai custar 6 milhões de reais aos cofres públicos. Ao todo, serão 210 soldados brasileiros com armamentos e munições. O Exército brasileiro contratou serviços de transporte internacional de pessoal, armamentos, munições e equipamentos pesados para a Operação Culminating. Traduzindo, é algo como ‘atingir o ponto culminante’.
A lista de armas inclui um carregamento de 122 metros cúbicos de carga, entre fuzis, granadas, miras holográficas e até canhão sem recuo.
O Exército explica que, por meio das conferências bilaterais de Estado-Maior, elaborou junto com o Exército dos Estados Unidos um plano de cinco anos no qual definiu atividades de intercâmbio entre as duas forças, entre 2017 e 2021. “Este ciclo será concluído com a execução de um exercício militar combinado entre o Exército Brasileiro e o Exército dos EUA, denominado Culminating”, diz o Exército.
A participação do Exército Brasileiro no Culminating tem como objetivo o intercâmbio de métodos de treinamento, organização e emprego de tropa, além de proporcionar a compreensão de diferentes padrões de trabalho utilizados pela Organização do Atlântico Norte (OTAN), existentes em operações militares.
Com este treinamento conjunto, o Exército quer estabelecer futuras parcerias de treinamento com o Exército dos EUA. No edital para contratar o envio de tropa e equipamentos, o Exército enumera as chamadas referências legais sobre o referido exercício militar, que o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América sobre Cooperação em Matéria de Defesa, além de vários outros acertos bilaterais.