O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou conforme a Sputnik, que a América Latina defende o direito ao desenvolvimento independente e cria um polo de força no mundo moderno.
De acordo com Shoigu, a Rússia pode ajudar Cuba, Venezuela e Nicarágua a adaptar seus exércitos com equipamentos modernos.
A Rússia agradece o apoio de Cuba, Venezuela e Nicarágua à operação especial desde seu início e pode compartilhar a experiência de adaptação do Exército às operações militares modernas, segundo Shoigu.
“Nós estamos sinceramente gratos às entidades militares de Cuba, Venezuela e Nicarágua por apoiarem a operação militar especial desde o seu início. No âmbito dos programas de cooperação vigentes, estamos prontos para compartilhar a experiência de adaptação das forças com as ações militares na guerra moderna”, declarou.
Shoigu, observou também a necessidade de estreitar os contatos com parceiros do Brasil, Bolívia, Peru, México e Argentina.
“As consultas e as trocas de delegações devem ser intensificadas nas novas condições de oposição aos EUA e seus aliados”, afirmou.
O ministro russo também falou sobre os recursos militares ucranianos e o envolvimento ocidental no conflito.
“Os resultados preliminares das operações de combate mostram que os recursos militares da Ucrânia estão quase esgotados”, declarou o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, na XI Conferência de Segurança de Moscou.
Shoigu também destacou o processo dos EUA esvaziarem os estoques militares dos seus parceiros sob pretexto de apoiar Zelensky.
“De fato, está sendo realizada uma limpeza do mercado para os produtos da indústria militar norte-americana. Todavia, os parceiros terão que pagar pelas novas armas muito dinheiro e concordar com a restrição da sua soberania na esfera de segurança”, resumiu o ministro russo.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou que a operação especial russa colocou um fim à dominação coletiva do Ocidente na esfera militar, com cada vez menos países interessados em seus armamentos.
Shoigu também destacou que a derrota dos neofascistas ucranianos apoiados pelo Ocidente servirá como um fator de oposição ao neocolonialismo moderno.
Ele também destacou que a política de defesa na Europa está totalmente subordinada aos interesses dos EUA.