Para combater a criminalidade praticada por facções criminosas, foram prorrogadas as forças-tarefas de combate ao crime organizado no Ceará e no Rio Grande do Norte.
A continuidade do trabalho ocorre mediante atuação coordenada, conjunta, sistêmica e integrada dos órgãos de segurança da União e dos estados.
“A decisão faz parte do compromisso do Governo Federal de combate às organizações criminosas com respostas efetivas na redução e repressão à criminalidade. Trabalhamos diariamente para fortalecer o enfrentamento ao crime”, ressalta o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
As forças-tarefas vão atuar no desenvolvimento e compartilhamento de tecnologias e informações, no planejamento e desenvolvimento institucional, na execução de operações policiais conjuntas, na alocação temporária de recursos humanos e materiais com foco e na capacitação e treinamento de recursos humanos para atuar nessas áreas.
A prorrogação foi publicada, na última terça, no Diário Oficial da União, com vigência de 12 meses a contar da data de 29 de dezembro de 2021.
Em 2021, a força-tarefa no Rio Grande do Norte participou de 17 operações no combate ao crime organizado. Foram expedidos 46 mandados de busca e apreensão, 32 prisões preventivas e 11 criminosos presos em flagrante de delito. Já no Ceará, a força-tarefa participou de 17 operações. Foram feitas 21 prisões preventivas e 17 criminosos presos em flagrante de delito.
O plano das forças-tarefas, lançado em de 2021 pelo MJSP, conta com a atuação conjunta, integrada e coordenada entre as polícias da União e dos estados. As ações têm como foco prevenção, repressão, monitoramento e investigação de grandes organizações criminosas. Além disso, as forças-tarefas pretendem isolar lideranças do crime organizado no sistema prisional, bem como descapitalizar facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens.
Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e repressão à criminalidade.
Coordenadas pela Secretaria de Operações Integradas, as forças-tarefas contam com a atuação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e perícias.