Giorno era dono do jornal “O Maricá”, filiado ao Avante e pretendia concorrer à prefeitura da cidade no ano seguinte, em 2020. Ele foi morto a tiros na porta de casa, no bairro Boqueirão.
Machado teria planejado a morte do jornalista por vingança, conforme noticiou o portal g1. O crime teria sido motivado por ataques à reputação do deputado devido a uma relação extraconjugal com Vanessa da Matta Andrade, conhecida como Vanessa Alicate.
Procurado, Machado negou envolvimento com o crime. Em nota, ele afirmou que a acusação se baseia em uma única testemunha, que teria mudado de versão ao longo da investigação.
“Cabe destacar que a Justiça sequer analisou a viabilidade da denúncia pelo homicídio do jornalista, uma vez que, ao propor a ação, o MP RJ deixou de juntar documentos indispensáveis para a análise pelo juízo sobre a viabilidade da acusação”, diz a nota.
Além de Machado, outras três pessoas também foram denunciadas pelo envolvimento no crime: Vanessa Alicate, Davi de Souza Esteves e Rodrigo José Barbosa da Silva.
O PT do Rio de Janeiro ainda não se pronunciou sobre o caso.
Recentemente, Machado já havia sido denunciado por peculato e lavagem de dinheiro em uma investigação que apura enriquecimento ilícito do deputado envolvendo obras públicas. Sobre isso, o parlamentar informou que ainda não foi formalmente notificado sobre a denúncia.