O Ministério Público da Bahia (MP-BA) forneceu ao Acesse Política maiores informações sobre a operação que investiga um suposto cartel de gasolina em Salvador.
Segundo o órgão, de 43 postos investigados em primeira instância, o número aumenta agora, para mais de 200. Isso ocorreu devido a inclusão dos postos pertencentes ao Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (Sindicombustíveis) e do Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis do Estado da Bahia (Sindicom-Ba), representantes da categoria.
A promotora Josane Suzart , titular da 5ª Promotoria de Justiça do Consumidor, informa ainda, que caso seja comprovado o esquema, a investigação se estende para a esfera criminal, visto que, combinação de preços se configura como crime. Assim, a pena pode então variar entre dois a cinco anos de prisão, na área criminal, e multa de até R$3 milhões, em esfera cível. Já os proprietários dos postos, devem pagar uma multa que pode chegar até R$3 mil, a depender da irregularidade praticada pelo estabelecimento.