Ministério de Minas e Energia esclarece que, diferentemente do que disse o jornal Folha de São Paulo – de maneira injusta e com total desconhecimento dos fatos do setor elétrico brasileiro –, nesta última terça-feira (7), foi implementada, ainda na sexta-feira passada, dia 3 de novembro, a Sala de Situação para acompanhar os efeitos do temporal ocorrido no estado de São Paulo, com o objetivo de restabelecer o fornecimento de energia para os paulistanos.
Numa ação coordenada, os serviços essenciais foram priorizados. Destaca-se que mais de 300 escolas no estado de São Paulo tiveram o fornecimento de energia normalizado até domingo passado, viabilizando a realização do 100% do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Tal fato não foi noticiado pelo veículo de comunicação.
Além disso, também foi determinado que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apure, por meio de procedimento fiscalizatório próprio, o atendimento ao previsto nos contratos de concessão, com as devidas aplicações de multas às concessionárias envolvidas, caso seja identificado descumprimento de qualquer cláusula.
Em função da intensidade das tempestades ocorridas na última sexta-feira, somada à falta de políticas públicas preventivas que possam suportar grandes eventos naturais, uma quantidade enorme de árvores caiu sobre as redes de distribuição de energia, causando um verdadeiro caos em São Paulo.
As enchentes já são conhecidas em todo o estado, por sua falta de infraestrutura de drenagem e, agora, a população está diante de um segundo problema, que demonstra a ausência de política pública adequada, com a grande quantidade de queda de árvores na rede elétrica.
O MME reitera seu compromisso de continuar trabalhando, de maneira firme, para atender a necessidade da população de São Paulo e apurar responsabilidades na questão. O caos urbano encontrado até o momento tem dificultado a atuação das equipes, que enfrentam problemas de acesso a localidades afetadas.
A Pasta esclarece, ainda, que as privatizações promovidas de maneira negligente com o setor elétrico brasileiro, nos governos Bolsonaro e Michel Temer, trouxeram ao país este cenário. Silveira afirma que o que colhemos hoje é fruto de uma política irresponsável e equivocada com os brasileiros.