A viabilidade das usinas hidrelétricas reversíveis foi debatida, nesta última quinta-feira (28), por órgãos e autarquias federais ligadas ao setor elétrico no país, no workshop promovido pela Casa Civil, em Brasília. O Ministério de Minas e Energia (MME) foi representado pelo secretário Nacional de Energia Elétrica, Gentil Sá, e pela diretora do Departamento de Planejamento e Outorgas de Geração de Energia Elétrica, Christiany Salgado Faria.
O evento contou com a presença de pesquisadores do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ). Os pesquisadores Roberto Brandão e Nelson José Hubner Moreira apresentaram estudos de viabilidade, focados em aproveitamos próximos a usinas já construídas.
Um dos pontos debatidos entre os participantes foi, por exemplo, se as hidrelétricas reversíveis são viáveis para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Assim como no modelo convencional, essas usinas utilizam a força da água para produzir energia elétrica. A diferença para as hidrelétricas tradicionais consiste na presença de um mecanismo de bombeamento que transporta a água entre dois reservatórios. O fluxo é intensificado pelo declive. A água armazenada pode gerar energia em horas pré-determinadas, o que pode ser útil para os horários de pico do sistema.
Os secretários adjuntos da Casa Civil Ricardo Buratini e Wolney Zanardi Junior estiveram na reunião, assim como o diretor do Operador Nacional do Sistema (ONS), Christiano Vieira da Silva e o pelo superintendente de Planejamento de Geração da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Bernardo Folly Aguiar.