Para dar celeridade ao processo de aquisição das vacinas Covaxin e Sputnik V, o Ministério da Saúde publicou portarias dispensando uso de licitação para a compra dos imunizantes. A iniciativa, amparada pela medida provisória 1.026/2021, é uma exigência normativa e a compra dos insumos só ocorrerá após autorização da Anvisa para uso emergencial ou concessão de registro.
Com a medida, a pasta espera disponibilizar para a população 10 milhões de doses da Sputnik V e 20 milhões da Covaxin, com um investimento previsto de R$ 639,6 milhões na vacina russa e R$ 1,614 bilhão na vacina da Índia.
As negociações com os laboratórios União Química/Gamaleya e Precisa/Bharat Biotech, que garantirão ao Brasil a chegada da vacinas Sputnik V e da indiana Covaxin, prevê as entregas escalonadas previstas em contratos:
União Química (vacina Sputnik V/Instituto Gamaleya/RUS)
Março: 400 mil (importadas da Rússia)
Abril: 2 milhões (importadas da Rússia)
Maio: 7,6 milhões (importadas da Rússia)
Total: 10 milhões de doses
Com a incorporação da tecnologia da produção do IFA, com a aprovação da Anvisa, a União Química deverá produzir, no Brasil, 8 milhões de doses por mês.
Precisa Medicamentos (vacina Covaxin/Barat Biotech/IND)
Março: 8 milhões (importadas da Índia)
Abril: 8 milhões (importadas da Índia)
Maio: 4 milhões (importadas da Índia)
Total: 20 milhões de doses