O Ministério da Economia afirma ter economizado R$ 7 bilhões com a fusão das pastas econômicas nos últimos dois anos.
Vigente desde o início do governo Bolsonaro, a fusão consistiu em concentrar em uma estrutura só — o Ministério da Economia — as antigas atribuições dos ministérios da Fazenda; do Trabalho; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e do Planejamento.
Segundo o Ministério da Economia, foram economizados R$ 6,1 bilhões em orçamento de custeio e investimento, R$ 500 milhões com a gestão de contratos de tecnologia da informação e R$ 364 milhões com a racionalização e redução de contratos administrativos.
Houve também a economia anual de R$ 36 milhões com a redução de 3,8 mil cargos comissionados, somando R$ 72 milhões nos dois anos, conforme publicou a coluna de Guilherme Amado
Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
A fusão das pastas foi uma forma encontrada pelo governo para concentrar diferentes áreas nas mãos de Paulo Guedes.
Recentemente, no entanto, a recriação de uma pasta ou outra volta ao debate interno do governo, numa forma de entregar cargos para o centrão em troca de apoio no Congresso.
Um dos ministérios pedidos por deputados, inclusive, é o de Indústria e Comércio Exterior, hoje sob comando de Guedes.