A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, autorizou na sexta-feira (3) a nomeação de 40 candidatos aprovados em concurso público para a Agência Nacional de Mineração (ANM). O processo estava parado desde 2021, quando o concurso foi realizado. A decisão ocorre nove dias após reportagem do Estadão mostrar que a falta de funcionários poderia comprometer o funcionamento das agências reguladoras federais.
As 40 vagas que agora serão preenchidas na ANM destinam-se ao cargo de especialista em recursos minerais, e serão distribuídas entre Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Os futuros servidores devem receber a remuneração bruta no valor de R$ 9.909,30, para uma jornada de 40 horas semanais.
Em média, 32% dos cargos previstos em todas as 11 agências federais estão vagos, situação que se agravou nos últimos anos com o cancelamento de concursos e aposentadoria de servidores. A situação mais crítica está justamente na ANM. Por lei, a agência deveria ter 2.121 servidores em plena atividade. Hoje, porém, a ANM tem de trabalhar com 644 servidores.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.