Os contratos futuros do minério de ferro permaneceram com negociações restritas nesta quinta-feira (23), com traders cautelosos após a decisão da Dalian Commodity Exchange (DCE) de conter a atividade especulativa que levou os preços a subir recentemente.
O contrato de maio mais ativo na DCE caiu 0,5%, para 908,50 iuanes (131,90 dólares) a tonelada. Na Bolsa de Cingapura, o contrato de março de referência do ingrediente siderúrgico subiu 0,5%, para 130,70 dólares a tonelada.
Analistas da corretora de commodities Marex disseram que os reguladores chineses podem tomar novas medidas para controlar os preços.
Já os futuros do carvão metalúrgico em Dalian atingiram um pico de oito meses nesta quinta-feira, quando o colapso de uma mina de carvão em grande escala na região da Mongólia Interior, no norte da China, motivou verificações de segurança, alimentando temores de aperto na oferta.
Os líderes chineses buscaram uma investigação rápida sobre a causa do colapso que matou quatro pessoas e feriu outras seis, com 49 desaparecidos.
O carvão de coque mais negociado na DCE encerrou o comércio diurno com alta de 2,6%, a 2.020,50 iuanes (293,35 dólares) a tonelada, depois de alcançar 2.085 iuanes, a maior alta desde meados de junho.
A China é a maior fabricante de aço do mundo e a Mongólia Interior está entre seus principais fornecedores de carvão. A região vem produzindo a commodity em ritmo acelerado há meses, em resposta a um apelo do governo para aumentar a oferta local e estabilizar os preços.
Autoridades na Mongólia Interior e nas regiões de Shanxi e Shaanxi ordenaram que os mineiros de carvão conduzam verificações de segurança imediatamente e que as autoridades locais realizem inspeções.