terça-feira 2 de julho de 2024
Foram apresentados três cases de sucesso de empresas que atuam no Brasil e são listadas na Bolsas da Austrália e do Canada: Líthium Ionic, Bravo Mining e Ero Copper. - Foto: Brasil Mineral
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domingo 2 de junho de 2024 às 16:17h

Mineradoras listadas na bolsa canadense apresentam projetos

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A Rede Invest Mining realizou workshop durante o 11º Simexmin – Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral, em Ouro Preto (MG), que reuniu empresas, profissionais do setor de mineração e especialistas do mercado financeiro. Na oportunidade foram apresentados três cases de sucesso de empresas que atuam no Brasil e são listadas na Bolsas da Austrália e do Canada: Líthium Ionic, Bravo Mining e Ero Copper.

Paulo Misk, CEO da junior australiana Líthium Ionic, que desenvolve projeto de lítio no Vale do Jequitinhonha, disse que a captação de recursos para projetos de prospecção mineral não basta ir atrás de investidores, mas é preciso ter um contexto geológico favorável. Misk contou sobre o trabalho técnico que a empresa vem fazendo desde 2021, quando adquiriu ativos de lítio em Minas Gerais. “Em maio de 2022, foi feita a primeira captação na TSX, quando foi levantado US$ 14 milhões. Hoje, nós temos vários analistas acompanhando o nosso projeto, o que dá o suporte que nossos investidores precisam”. Segundo Misk, o projeto da Lithium está bem localizado, ao lado da CBL, Sigma Lithium e Latin Resources. “As áreas da Líthium Ionic estão bem posicionadas. “Dinheiro, competência e coragem combinaram com o lugar certo”, disse Misk, destacando que dos 1.300 hectares iniciais, a empresa ampliou para 14 mil hectares para serem pesquisados.

Para Luís Maurício Azevedo, presidente da Bravo Mining, que desenvolve projeto de metais críticos no Pará, disse que a empresa fez IPO na bolsa do Canadá em 2022, sendo que aquele foi um ano difícil para o mercado financeiro, e, mesmo assim, conseguiu captar cerca de 70 milhões de dólares canadense. “Apesar de termos bancos nos assessorando, 95% dos recursos foram captados pelos diretores da empresa, que em dois anos participaram de mais de 500 reuniões e 20 conferências para vender ações da Bravo, disse Azevedo, destacando que o compromisso do empreendedor é fundamental para atrair investidores. Atualmente, a Bravo tem um market capital de US$ 223 milhões, o que segundo Azevedo é resultado do trabalho das equipes de marketing e técnica.

O CEO da Ero Cooper no Brasil, Eduardo De Come, explicou que um grupo de investidores canadenses adquiriu os ativos da Mineração Caraíba, em 2016, dando início ã atuação da empresa no País. “Traçamos uma rota de investimentos no Brasil focada em cobre”, disse o executivo. Inicialmente, foram investidos US$ 40 milhões e em pouco tempo o investimento deu resultado e a Ero Cooper abriu capital na bolsa do Canadá, em 2017, e em 2022 em Nova York.

O principal ativo da empresa no Brasil é a mina de cobre, na Bahia, seguida pela mina de ouro, em Nova Xavantina, no Mato Grosso. Segundo De Come, a empresa possui um pipeline de crescimento a longo prazo atraente, com projetos de cobre e ouro em desenvolvimento no Pará.

Para o Coordenador da Rede Invest Mining, Miguel Nery, essas são três experiências muito ricas e emblemáticas que, certamente, espelham a possibilidade de criação da bolsa de venture capital no Brasil, potencializando a atração de investimentos voltados à descoberta de jazidas, principalmente no contexto atual em que o país precisa se posicionar na janela de oportunidades de minerais críticos da transição energética”.

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