O Ministério de Minas e Energia (MME) realizou uma rodada de reuniões com representantes do setor energético, entre os dias 12 de março e 2 de abril. Ao todo, 24 entidades estiveram na sede do MME para tratar de assuntos do interesse do setor.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acredita que o contato mais próximo com as associações pode trazer efeitos positivos. “Nosso trabalho sempre vai ser voltado a beneficiar o consumidor de energia elétrica. As sugestões das entidades do setor nos ajudam a manter o equilíbrio no setor elétrico brasileiro, que é motivo de orgulho para as brasileiras e brasileiros”, disse.
Por orientação do ministro, o secretário-executivo do MME, Arthur Cerqueira, recebeu as sugestões das associações. “Estamos estreitando o diálogo e entendendo as posições dos representantes sobre assuntos tratados pelas empresas do setor. Foram contribuições importantes, que serão levadas em consideração na formulação de políticas públicas”, destacou Cerqueira.
A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoun, avalia que o setor elétrico pode ser protagonista na retomada do desenvolvimento. Para ela, as entidades conseguem potencializar essa tendência. “A atitude do ministro Alexandre Silveira de buscar o diálogo é muito positiva. Estamos vivendo um movimento bastante desafiador, com muitas transformações na indústria e também diante de uma grande oportunidade de atrair mais investimentos”, afirmou.
A Frente Nacional de Consumidores de Energia também participou das reuniões com o MME. Segundo o presidente da entidade, Luiz Eduardo Barata, os cidadãos querem participar da construção de políticas públicas do setor. “Apresentamos nosso relatório de prioridades para 2024, com o propósito de que a colaboração entre a sociedade civil e o governo seja baseada em ações concretas e transparentes. Consideramos positivo todo espaço para o debate de proposições, desde que isso se converta em uma participação social efetiva na gestão do ministério”, ressaltou.
As reuniões incluíram ainda representantes da Secretaria Nacional de Energia Elétrica, da Secretaria Nacional de Planejamento e Transição Energética, além da Consultoria Jurídica (Conjur).
Participaram da rodada de debates: Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH), Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae), Associação Brasileira de Armazenamento e Qualidade de Energia (Abaque), Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV), Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), Associação Nacional dos Consumidores de Energia (ANACE), Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE), Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica (CONACEN), Associação Brasileira Geradoras Termelétricas (ABRAGET), Associação Brasileira de Geração Distribuida (ABGD), Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE), Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (ABRAGE), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (APINE), Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (ABIAPE), Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) e Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN).