A Polícia Federal tem alta expectativa sobre a análise de acordo com a colunista Bela Megale, do O Globo, que começou a fazer no celular do general da reserva Mauro César Lourena Cid. Pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Lourena Cid teve o aparelho apreendido na operação que investiga a negociação de joias que o ex-presidente ganhou como chefe de Estado.
Há atenção especial sobre mensagens de teor golpista que o militar de alta patente pode ter trocado com pessoas de dentro e de fora das Forças Armadas.
Entre os militares, a apreensão é grande. A leitura de membros da cúpula das Forças é que, se mensagens não republicanas vierem à tona no celular do general quatro estrelas, a imagem do Exército, mais uma vez, será contaminada e o processo de pacificação, dificultado.
Um plano golpista já foi encontrado pela PF em diálogos identificados no telefone de seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, que está preso.
O clima para a família Cid na Força piorou desde a operação de sexta-feira passada que teve o militar de alta patente entre os alvos. Integrantes das Forças afirmam que a defesa e o apoio que a cúpula militar vinha dando à família deve arrefecer.