A ideia do chanceler Ernesto Araújo de enviar “ajuda humanitária” à Venezuela encontra resistência nas Forças Armadas. Para os militares, qualquer tipo de missão brasileira, mesmo com nobres pretextos, estará sob risco no país vizinho, em ebulição social e política.
Aos diplomatas ideológicos do Itamaraty, representantes do núcleo militar do governo avisaram que, além do alto grau de dificuldade logística da ação, qualquer incidente grave envolvendo um brasileiro em solo venezuelano abrirá um caminho sem volta na relação entre os dois países.