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terça-feira 11 de fevereiro de 2020 às 07:20h

Miliciano morto na Bahia mudou de esconderijo na véspera de sua morte, diz polícia

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Dono na fazenda onde o ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, ficou escondido por meses antes de ser morto em ação policial neste domingo (9), Leandro Abreu Guimarães, revelou, em depoimento na Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), detalhes sobre a véspera da operação policial que culminou na morte do miliciano.

“Aquele (Adriano) exigiu sob ameaça de morte ao interrogado e familiares, que o interrogado o levasse a um dos sítios que o mesmo tinha visitado, tendo o interrogado atendido aquele, deixando-o no sítio, onde aquele reiterou as ameaças para que o interrogado não declarasse a localização do mesmo para ninguém”, disse conforme publicou o Bahia Notícias.

Em outro trecho do depoimento, citou também ter visto Adriano nervoso na véspera da operação policial: “na data de ontem (8 de fevereiro) o interrogado viu Adriano teclando no aparelho celular e mostrava-se bastante nervoso”. O fazendeiro perguntou o que estava acontecendo e o ex-capitão do Bope, então, o ameaçou exigindo ser levado para o sítio.

O fazendeiro está preso por causa de armas encontradas em sua pripriedade, local onde Adriano ficou escondido durante três meses. Leandro informou a polícia ter conhecido o ex-militar em vaquejadas na Bahia e em Sergipe. Declarou ainda que Adriano chegou à Esplanada com a família dizendo estar de férias, no fim de 2019. Adriano teria pedido para conhecer propriedades na região, afirmando está interessado na compra.

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