Apontado como chefe de um grupo de matadores de aluguel e investigado na morte de Marielle, ele reagiu à prisão
O ex-policial militar foi localizado numa área rural no interior da Bahia, no município de Esplanada, norte do Estado. A ação teve apoio da Secretaria de Estado de Segurança da Bahia. No início deste mês, a Policia Civil fez uma operação na Costa do Sauípe para prendê-lo, mas não o encontrou. Na ocasião, Adriano deixou para trás uma identidade falsa.
Há cerca de um ano, o ex-capitão vinha sendo investigado e monitorado pela inteligência da Secretaria de Polícia Civil, que conseguiu chegar ao paradeiro dele na Bahia. Com apoio operacional do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar da Bahia, foi realizada uma ação com o uso de helicóptero.
Segundo a polícia, Adriano era acusado de ser o chefe de um grupo criminoso formado por matadores de aluguel, que ficou conhecido como Escritório do Crime — investigado por suspeita de envolvimento nas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes. Ele era réu na Operação Intocáveis do Ministério Público do Rio (MP-RJ), que investiga a milícia de Rio das Pedras.
Adriano Nóbrega estava num sítio que seria de um político. Na casa foram encontradas quatro armas: duas pistolas e duas espingardas. Ao ser surpreendido pela polícia, ele atirou com uma pistola Glock, calibre 9mm. Agentes que participaram da operação contaram ao jornal O Globo que houve intensa troca de tiros e que o ex-militar chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
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