O México ampliou por um mês, até o próximo 30 de maio, a suspensão das aulas e atividades de trabalho não essenciais nas zonas de maior propagação do novo coronavírus, informou nesta quinta-feira (16) o presidente Andrés Manuel López Obrador.
Nas áreas onde o contágio foi menor ou nulo, a medida será mantida até o dia 17 de maio, indicou López Obrador. O fim da suspensão das atividades não essenciais estava previsto até o dia 30 de abril em todo o país.
O governo também recomendará aos seus cidadãos a restrição da mobilidade de acordo com o grau de expansão do vírus, cuja primeira onda de dispersão é o México, que deverá ser chegar ao pico no final de junho.
Nas “grandes cidades, que são as mais afetadas, a retomada das atividades educativas (…) e todas as atividades produtivas seria a partir de 1º de junho enquanto seguiremos cumprindo com as medidas” recomendadas de confinamento, disse o presidente em sua conferência matutina.
Até esta quinta-feira, o México registrou 6.297 casos positivos e 486 mortes por COVID-19.
Em quase mil municípios – de um total de 2.464 -, em 17 de maio “voltará à normalidade, isso é, a volta às aulas e de todas as atividades produtivas e sociais, com a única limitação de que os adultos maiores (dessas regiões), as mulheres grávidas, os doentes com diabetes, hipertensão, tem que seguir se cuidando”, ressaltou.
No entanto, o subsecretário da Saúde, Hugo López-Gatell, explicou que existem zonas do país, como a do Vale do México, que inclui capital, onde a intensidade de propagação da doença já corresponde à fase 3.
“Não estamos na fase 3 de forma generalizada, mas dizemos que, dada a maior intensidade de transmissão, existem zonas que podemos tratar como fase 3”, disse López-Gatell.
López Obrador garantiu que as medidas que tomou até o momento, sem toque de recolher como em outros países, tiveram bons resultados por causa da responsabilidade dos cidadãos em atender ao confinamento.