A Suprema Corte de Justiça do México elegeu sua primeira mulher como presidente nesta segunda-feira, após um processo de sucessão marcado por alegações de plágio contra uma das principais candidatas ao cargo.
Norma Piña, advogada com ampla experiência no sistema judiciário mexicano, substituirá Arturo Zaldívar, cujo mandato de quatro anos expirou em 31 de dezembro.
Sua nomeação ocorre em meio a um intenso debate sobre quem deveria chefiar o tribunal, após uma investigação jornalística apontar que outra candidata, a ministra Yasmín Esquivel, teria supostamente plagiado sua tese de bacharelado.
Esquivel negou veementemente a acusação, desencadeando o início de uma investigação de sua instituição de formação, a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), que ainda está em andamento.
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que indicou Esquivel para o cargo em 2019, criticou a acusação de plágio como uma tentativa de desacreditar seu governo e o que ele chama de transformação do país.