A criação de avatares de influencers, cryptogames (jogos que premiam com criptomoedas) e a chamada Web3 estão demandando profissionais que podem ter salários iniciais em torno de R$ 10 mil. Na BAYZ, fundada em setembro de 2021, por sócios que vieram de empresas como TikTok, Riot Games e Garena, o número de funcionários cresceu mais de dez vezes em menos de um ano, passando de 7 para os atuais 74. A editora de jogos Web3 atende grandes empresas de games, desenvolvedoras, publicadoras, marcas que estão entrando em Web3 e metaverso, além de artistas.
A BAYZ é a representante oficial no Brasil de um dos maiores metaversos descentralizados do mundo, onde o usuário tem autonomia para escolher seus ambientes, o The Sandbox. “Temos um time de profissionais dedicados a esse projeto e várias marcas estão dentro do The Sandbox, como The Warner Music, Snoop Dogg, Playboy, Smurfs, The Walking Dead, Ursinhos Carinhosos, entre outros”, diz João Borges, cofundador da empresa.
Para conseguir formar o time, a BAYZ precisou flexibilizar os requisitos. “Por ser um mercado novo e em construção, nossa dificuldade é encontrar profissionais qualificados que entendam de Web3”, diz. Na falta deles, a empresa vem trazendo profissionais da Web2 e investe em seu desenvolvimento.
Entre os cargos mais demandados estão os de metaverse builder (construtores de experiência no metaverso), game designer e desenvolvedor de Web3. Por ser um mercado novo, não há uma média salarial estabelecida, mas o salário de entrada para profissionais da área vai de R$ 3 mil a R$ 10 mil.
Biobots tem fila de influencers à espera de avatares
Satiko tem planos de ir ao Rock in Rio sendo patrocinada pelo Itaú. O avatar da apresentadora Sabrina Sato tem seus próprios contratos publicitários. A Biobots, empresa especializada na criação e desenvolvimento de produtos digitais, especialmente NFTs (tokens não-fungíveis) e avatares, é a responsável pela imersão no metaverso e a criação de Satiko.