Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, 35 candidatos fizeram autodoações milionárias. Desses, 18 não conseguiram se eleger. Outros 16 venceram e 1 segue na disputa no segundo turno.
Para calcular o valor total das autodoações, o TSE também considera os recursos próprios de vices e, no caso dos senadores, os do 1º e 2º suplentes.
O valor das autodações varia de R$ 1 millhão a R$ 54 milhões. Essa última foi a quantia investida pelo presidenciável Henrique Meirelles (MDB), que ficou em 6º na disputa pelo Palácio do Planalto.
Depois do emedebista, os candidatos que mais destinaram recursos próprios às campanhas foram Carlos Amashta (PSB), que concorreu ao governo do Tocantins, com R$ 3,6 milhões, que não se elegeu; e Ibaneis (MDB), que foi para o segundo turno na disputa pelo governo do Distrito Federal, com R$ 3,3 milhões.
O cargo mais almejado pelos candidatos que fizeram autodoações milionárias é o de deputado federal: 17 dos 35 tentaram uma vaga na Câmara. Outros 13 visaram ao Senado e 4, o governo de algum estado – além de Meirelles, que buscou a Presidência.
Os 35 candidatos estão distribuídos por 16 partidos. O MDB tem o maior número, 5, seguido do Podemos e do PSB, com 4 cada um. Entre as unidades da federação, Distrito Federal e São Paulo lideram, cada uma com 4.