Após quase quatro anos afastada da política, a petista Jussara Márcia voltou ao cenário municipal há pouco mais de 2 meses.
O afastamento aconteceu depois do término do seu segundo mandato em 2020, em seguida do falecimento de sua mãe e respectivamente do seu marido, o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Dias d’Ávila, Dr. Zé Carlos. Esses foram segundo informações do site Fala Povo, os motivos para o afastamento da petista da política diasdavilense.
Em uma entrevista ao programa Fala Povo, a presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT) no município, Gildete Santos, afirmou que “na política não existe espaço para vácuo”, já que Jussara, durante esse período não atendeu se quer as ligações dos membros do diretório do partido, e informou a importância da construção política do nome de Rose Requião (Sem Partido).
Jussara Márcia travou uma guerra no diretório municipal e não teve êxito. Diversas tentativas de derrubar o nome de sua “comadre” Rose Requião, tentando mostrar que o seu projeto político seria o melhor para a cidade. Porém, tanto a presidenta quanto o diretório não aceitaram as suas justificativas e deliberaram o nome de Rose Requião, que passou a ser a pré-candidata oficial do Partido dos Trabalhados.
Até mesmo após o anúncio feito por Éden Valadares, presidente estadual do PT, informando que Rose Requião seria o nome para a cidade das águas, Jussara Márcia teria entrado em contato com diversos deputados, senadores e até mesmo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que passou por cima de uma decisão municipal, dando a Jussara Márcia a oportunidade de se tornar o nome que representará o PT na majoritária em Dias d’Ávila.
O anúncio da mudança repentina do PT foi dado com exclusividade pelo Programa Fala Povo, que comoveu toda a cidade pela traição que Rose Requião sofreu.
”Que todas as mulheres e homens dessa cidade se unam em favor de Rose Requião”, escreveu Denivaldo Gonçalves, na matéria publicada no Instagram do Fala Povo, mostrando o teste de popularidade de Jussara Márcia, realizado nas ruas de Dias d’Ávila, confirmando assim a rejeição de mais de 70% da escolhida do PT.