De volta ao plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) após ausência na Casa, o deputado estadual Binho Galinha (PRD) deve ver o avanço na apuração de seu caso na AL-BA.
O deputado estadual Samuel Jr. (Republicanos) confirmou ao portal Bahia Notícias, que a Mesa Diretora já recebeu a notificação para manifestação sobre o caso.
“Existe uma notificação do Ministério Público. Fomos citados”, disse. Primeiro o órgão deu ciência à Casa sobre o processo e, alguns dias depois, encaminhou um pedido de posicionamento sobre a situação.
Binho Galinha é considerado o principal alvo da Operação El Patron, deflagrada, em Feira de Santana. A ação cumpriu 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
A mensagem do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), setor do Ministério Público, que atua no caso, deve acelerar então a instalação da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Informações obtidas pelo Bahia Notícias nos bastidores da Assembleia dão conta que Marcinho Oliveira irá deixar a liderança do União Brasil, deixando à cargo do deputado Sandro Régis (União), assumindo a missão de conduzir o colegiado. O próprio líder da oposição, deputado estadual Alan Sanches (União) acredita que se faz necessária a reinstalação do Conselho de Ética na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para apurar esse tipo de caso.
O presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), durante o pequeno expediente da sessão da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), da última terça-feira (27), alertou os líderes para indicarem os integrantes para a Comissão de Ética da Casa, cabendo cinco para a Maioria, dois para Minoria e um para o Bloco Independente. A comissão deve ser instalada na próxima semana, segundo informações obtidas pelo BN.
Com os oito membros definidos e o indicativo de Marcinho em ocupar a presidência, deverá caber a um deputado do bloco independente ou do governo realizar a relatoria do caso, confeccionando um parecer referente aos documentos apresentados pelo Ministério Público.
Sem um nome na presidência desde a saída do deputado estadual Marquinho Viana (PV), em meados de 2021, que saiu do cargo para ocupar outro posto na AL-BA, a comissão que trata de possíveis infrações dos mandatos dos estaduais foi desmontada e não passou por uma nova instalação na atual legislatura.