Empresários e integrantes do mercado financeiro pressionam os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a atuarem para reduzir o impacto financeiro da PEC da Transição apresentada pelo governo Lula. As informações do colunista do Metrópoles, Igor Gadelha,
Nos últimos dias, integrantes do PIB brasileiro passaram a ligar diretamente para Lira e Pacheco pedindo para diminuírem o montante do furo de R$ 175 bilhões no teto de gastos para bancar o Bolsa Família, previsto na proposta do governo de transição.
O montante do extrateto aliado a declarações de Lula pondo a responsabilidade fiscal em segundo plano foram mal digeridos pelo mercado financeiro. Na quinta-feira (17/11), por exemplo, a bolsa de valores de São Paulo encerrou em baixa e o dólar, em alta.
Prazo para PEC
A minuta da PEC apresentada propõe autorizar a retirada do Bolsa Família da regra do teto de gastos, mas não fixa um tempo para essa excepcionalidade. Lula quer a licença por pelo menos os quatro anos de seu mandato, o que o presidente do Senado sinalizou concordar.
Já Lira evitou explicitar sua posição. Como noticiou a coluna, o PT, no entanto, espera contar também com o apoio do presidente da Câmara para aprovar a excepcionalidade por quatro anos. Para aliados de Lula, haveria um estímulo extra para Lira aceitar a ideia.