Em entrevista ao UOL nesta sexta-feira (04), o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles defendeu que o presidente eleito Lula (PT) deverá furar o teto de gastos em 2023 através da PEC de transição, que deve custar mais de R$ 200 bilhões aos cofres públicos.
Meirelles considerou que não há outra alternativa, mas o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central disse que a “PECanha” deve ser tratada como uma excepcionalidade durante o futuro governo Lula.
O banqueiro disse que o furo no teto de gastos terá que ser adotado para que sejam cumpridas promessas de campanha de Lula, como o pagamento de Auxílio Brasil de R$ 600.
Na entrevista, Meirelles salientou que, nos próximos anos, o teto de gastos deverá ser respeitado e o governo trabalhará para fazer cortes no orçamento.