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Operação Mute visa apreender celulares em presídios de todas as unidades da federação - Foto: MJSP/Divulgação
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quarta-feira 31 de janeiro de 2024 às 07:18h

Megaoperação é deflagrada para apreender celulares em todos os presídios brasileiros

DESTAQUE, NOTÍCIAS


Uma megaoperação coordenada pelo Ministério da Justiça foi deflagrada dentro de presídios brasileiros para apreender celulares na manhã desta quarta-feira (31).

A ação, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) com as secretarias penitenciárias estaduais, acontece em todos os estados e no Distrito Federal, e tem o objetivo de cortar a comunicação dos presos com o mundo externo.

Um dos focos dos policiais penais é evitar que integrantes de facções criminosas troquem informações com detentos e quem está livre, para possíveis ataques ou ações orquestradas.

Durante as ações, o passo inicial é interromper a comunicação com uso de tecnologia que embaralha o sinal e, em seguida, ocorre a busca aos aparelhos com ações de revistas em pavilhões e celas.

Nas duas fases anteriores da operação batizada de “Mute”, 8.199 policiais penais foram envolvidos e 8.569 celas passaram por revista.

Integrantes da operação, no entanto, dizem que o foco principal não é apenas apreender celular, mas, sim “ensinar a retirar celular de presídio e fazer disso uma rotina nos estados”.

Um balanço com as apreensões desta terceira fase será divulgado ao fim da semana.

Fases anteriores

Essa é a terceira fase da Operação Mute e se estenderá até a próxima sexta-feira (2).

A primeira fase ocorreu de 16 a 27 de outubro, resultando na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados.

Dez estados demostraram possuir rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais.

A segunda fase foi em 11 de dezembro e culminou na apreensão de 1.056 celulares em presídios.

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