O PSL, de Jair Bolsonaro, cresceu mais de 1.300% em votos, elegendo 52 deputados este ano, muitos deles sem recursos do Fundo Eleitoral, por opção ou por falta de dinheiro mesmo. Antes, em eleições, mais dinheiro significava mais eleitos, mas essa lógica perdeu sentido em 2018: o MDB distribuiu R$232,4 milhões a seus candidatos e elegeu 34 deputados, a quinta maior bancada. Os 56 do PT custaram R$212,2 milhões. Já o PSDB gastou R$185,8 milhões e foi um fiasco: elegeu 29.
Somados os fundos Partidário e Eleitoral, só este ano o MDB tirou R$296 milhões, o PT R$290 milhões e o PSDB R$245 milhões.
É só fazer as contas: PT, MDB e PSDB, só estes três, gastaram R$831 milhões de dinheiro público para elegerem 119 parlamentares.
O Novo, que não existia em 2014 e recusa Fundo Partidário e Fundo Eleitoral, conseguiu emplacar oito deputados federais na Câmara.
A Rede de Marina, que abiscoitou mais de R$10,7 milhões de Fundo Eleitoral, elegeu apenas um deputado e cinco senadores.
Por Cláudio Humberto