Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o MDB definiu os nomes dos dois senadores da sigla que vão fazer parte da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro. Antes cotados para fazer parte do colegiado, Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) ficaram de fora e deram lugar aos congressistas Veneziano Vital do Rêgo (PB) e Marcelo Castro (PI).
Segundo informações divulgadas pelo portal G1, a decisão de indicar outros nomes que não fossem os de Calheiros e Braga saiu após o encontro com Lula. Como suplentes, a sigla indicou os senadores Fernando Dueire (PE) e Giordano (SP).
Na última terça (23), Braga já havia informado que aguardava o governo definir uma “estratégia” de atuação na CPI para concluir as indicações. A avaliação nos bastidores é a de que os “medalhões” do MDB ficaram de fora do colegiado porque o governo pode não ter uma maioria consolidada no colegiado.
Dos 32 parlamentares que vão integrar a CPMI, 15 serão de partidos da base do governo, oito de partidos independentes e nove de siglas de oposição. A reunião de instalação da CPI segue marcada para esta quinta (25). O membro mais velho, senador Otto Alencar (PSD-BA), é quem vai comandar os trabalhos. Na ocasião, será eleito o presidente da comissão e pode ser escolhido o relator.