O tenente-coronel Mauro Cid chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), por volta das 13h30 desta quinta-feira (21) conforme registro do canal CNN Brasil, para prestar depoimento ao ministro Alexandre de Moraes.
O ex-braço-direito de Jair Bolsonaro (PL) terá que explicar contradições entre os depoimentos da delação premiada e as investigações da Polícia Federal (PF) sobre a trama golpista para manter Bolsonaro na Presidência, mesmo após a derrota nas urnas.
Trata-se da segunda vez que Mauro Cid presta depoimentos nesta semana. Na terça-feira (19/11), o tenente-coronel esteve na sede da Polícia Federal, em Brasília, e depôs após os investigadores recuperarem arquivos que tinham sido deletados dos aparelhos eletrônicos do militar.
Desta vez, entretanto, se Moraes considerar que Cid mentiu ou omitiu informações nos depoimentos que prestou no âmbito da colaboração premiada firmada com a PF, há chances de que ele tenha a delação revogada e volte a ser preso.
Não seria uma novidade para o tenente-coronel. Em março deste ano, após audiência no STF, Cid acabou preso por descumprimento das medidas cautelares e obstrução à Justiça. Na ocasião, o militar foi ouvido por um juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.