A massa de salários em circulação na economia brasileira aumentou em R$ 13,163 bilhões no período de um ano, para o nível recorde de R$ 295,745 bilhões, uma alta de 4,7% no trimestre encerrado em outubro de 2023 ante o trimestre terminado em outubro de 2022. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o trimestre terminado em julho, a massa de renda real subiu 2,6% no trimestre terminado em outubro, R$ 7,369 bilhões a mais.
“Era de se esperar um crescimento importante, dado que houve expansão tanto do número de trabalhadores quanto do rendimento desses ocupados”, observou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 1,7% na comparação com o trimestre até julho, R$ 49 a mais, para R$ 2.999.
Em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2022, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,9%, R$ 112 a mais.
A renda nominal, ou seja, antes de descontada a inflação no período, cresceu 2,2% no trimestre terminado em outubro ante o trimestre encerrado em julho. Já na comparação com o trimestre terminado em outubro de 2022, houve elevação de 8,9% na renda média nominal.